Refugiados ambientais: um estudo sobre a política de proteção da vida e suas articulações entre os Direitos Humanos e a Educação Ambiental em uma dimensão ética.
Autor: Andre Luiz Portanova Laborde (Currículo Lattes)
Resumo
O presente estudo tem por finalidade abordar sobre a temática dos refugiados sobre o prisma da educação ambiental em uma perspectiva ética. A intenção deste estudo é poder identificar qual o lugar do refugiado em nossa sociedade e a função social do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) no processo de proteger os direitos humanos das populações que vivem constantes deslocamentos em função de conflitos políticos e devastações ambientais, causadas pelas alterações climáticas que afetam nosso planeta. O problema de pesquisa apresentado por esta investigação discorre sobre: É possível afirmar sob um viés autoético que a política de direitos humanos promove a proteção da vida das populações diante das catástrofes ambientais? A hipótese/tese apresentada por esta pesquisa é de que a autoética, direitos humanos e educação ambiental se constituem em uma triunidade da civilidade da coexistência entre os seres humanos entre si e estes com o meio ambiente, tendo na vida elemento ético comum. Com esse questionamento procuramos estabelecer conexões com a política de ajuda humanitária da ONU para aproximar a questão da humanidade como um elemento para a investigação à educação ambiental. Nesse sentido, a questão da vida entra como elemento que justifica a preocupação em estudar sobre a problemática dos refugiados em uma proposta Autoética. O procedimento metodológico adotado foi a partir da construção de cartografias que foram construídas e tecidas com as informações dos artefatos midiáticos, documentos e as demais notícias contidas no site do ACNUR. Assim, é possível pensar que a vida e a condição humana por requerer sua garantia de sobrevivência é uma causa que a educação ambiental, neste contexto deve começar a se preocupar. Os refugiados são as pessoas mais vulneráveis desse mundo, e, portanto merecem nosso respeito e atenção.